sexta-feira, 30 de março de 2012

Brasileiro lê, em média, quatro livros por ano

O brasileiro lê em média quatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora. É o que aponta a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada ontem (28) pelo Instituto Pró-Livro. O estudo realizado entre junho e julho de 2011 entrevistou mais de cinco mil pessoas em 315 municípios.

Em 2008, o instituto divulgou pesquisa semelhante que apontava a leitura média de 4,7 livros por ano. Entretanto, a entidade não considera que houve uma queda no índice de leitura dos brasileiros, já que a metodologia da pesquisa sofreu pequenas alterações para torná-la mais precisa.

De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje 50% de leitores ou 88,2 milhões de pessoas. Se encaixam nessa categoria aqueles que leram pelo menos um livro nos últimos três meses, inteiro ou em partes. Entre as mulheres, 53% são leitoras, índice maior do que o verificado entre os entrevistados do sexo masculino (43%).

Ao perguntar para os entrevistados quantos livros foram lidos nos últimos três meses, período considerado pelo estudo como de mais fácil para lembrança, a média de exemplares foi 1,85. Desse total, 1,05 exemplar foi escolhido por iniciativa própria e 0,81 indicados pela escola.

Entre os estudantes, a média de livros lidos passa para 3,41 exemplares nos últimos três meses. Os alunos leem 1,2 livro por iniciativa própria, divididos entre literatura (0,47), Bíblia (0,15), livros religiosos (0,11) e outros gêneros (0,47).

De acordo com o estudo, a Bíblia aparece em primeiro lugar entre os gêneros preferidos, seguido de livros didáticos, romances, livros religiosos, contos, literatura infantil, entre outros.

Zonas urbanas - A pesquisa mostrou também que o maior percentual de leitores na população está entre os jovens. A renda familiar, o lugar onde se vive e a escolaridade também são fatores que influenciam o gosto pela leitura. "Os leitores do Brasil são pessoas que têm acesso a bibliotecas, a livros diversificados, que não são aqueles os comprados ou oferecidos pelas escolas. [Os leitores] são aqueles que têm incentivo dentro de casa, dos pais e dos familiares", disse a presidenta do Instituto Pró-Livro, Karine Pansa.

Dos 5 anos de idade até os 24, o índice de leitores verificado na pesquisa é sempre superior ao de não leitores. Na faixa etária de 14 a 17 anos, por exemplo, estão 14% do total de leitores e apenas 5% dos considerados não leitores. O quadro muda à medida que avança a idade: no grupo entre 50 e 69 anos, por exemplo, encontram-se 23% dos não leitores e apenas 12% da população que lê.

A zona rural concentra 66% do total de não leitores no País e as capitais, 22%. A renda também é fator determinante no hábito da leitura. Na classe A, os entrevistados responderam ter lido, em média, 3,6 livros nos últimos meses. Na classe C, o índice foi 1,79 e na D/E , 0,99.

Entretanto, o preço do livro não é apontado como um fator que dificulta a leitura. Entre as principais razões apontadas por aqueles que não leram nenhum exemplar nos últimos três meses, a principal é a falta de tempo, citada por 53%, seguida pelo desinteresse, admitido por 30%. Apenas 4% dizem que não leem porque o livro é caro e 6% porque não têm bibliotecas perto de casa.

"Às vezes, questionamos se o livro é caro, mas isso não aparece como fator de impedimento na pesquisa. Percebemos que é falta de conhecimento do prazer da leitura mesmo. Quando a pessoa diz que não tem tempo para ler, na verdade, ela tem tempo para outras coisas, como ver televisão", afirmou Karine.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 24 de março de 2012

Meio ambiente: adote atitudes sustentáveis em 2012

A retirada das sacolinhas plásticas nos supermercados em todo o estado de São Paulo pode ser o início de você adotar outras atitudes sustentáveis no seu cotidiano para o ano que se inicia. Mas dessa vez, adotar de forma voluntária, consciente, e não por causa de uma determinação que “veio de cima para baixo”.

Por que não aproveitar o gancho desse acordo do Governo do Estado de São Paulo com a Associação Paulista de Supermercados (APAS) e começar a ter atitudes mais sustentáveis? A implantação desse acordo no dia 25 de janeiro provocou uma mudança de hábito em todos nós, que de uma hora para outra, tivemos que nos adaptar as novas exigências. Conscientes ou não, adotamos com essa campanha uma atitude sustentável. Ao não utilizarmos mais sacolas plásticas produzidas a partir de um bem escasso, que é o petróleo, isso contribuirá para a preservação desse recurso natural, diminuindo o impacto causado pela sua extração, bem como reduzindo a poluição ambiental causada pelo descarte das sacolinhas plásticas no meio ambiente.

Ter uma atitude sustentável é você utilizar com responsabilidade os recursos naturais para que não haja o comprometimento da capacidade do planeta para atender as futuras gerações. Para agir desse modo, primeiramente é preciso tomar consciência de como que você está usando os recursos naturais. Ser sustentável para com o planeta, tomando atitudes sustentáveis, significa não gastar demais, permitir a renovação dos recursos e não destruir aqueles que existem na natureza.

Pequenas mudanças de comportamento podem fazer toda a diferença, como, por exemplo, usar somente pilhas e baterias recarregáveis, trocar suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes, escolher eletrodomésticos de baixo consumo energético, reduzir o uso de embalagens, fazer coleta seletiva, diminuir o tempo do banho, exigir informações sobre a origem da madeira quando for adquirir um móvel, entre outras.

As nossas atitudes podem ser pequenas, mas se todas as pessoas tomarem atitudes semelhantes, essas terão grande impacto na nossa qualidade de vida nos próximos anos.

As empresas também podem adotar atitudes sustentáveis, implantando, por exemplo, algumas das ações citadas acima e também, somente negociar com outras empresas que tenham comprovadamente práticas sustentáveis.

terça-feira, 20 de março de 2012

Vem aí o Dia do Fã 2012

Em 2011 eu perdi, mas nesse ano já anotei na minha agenda e colei um post-it na minha geladeira para não me esquecer de participar do Dia do Fã 2012, que ocorrerá no próximo domingo, dia 25/03. No meu ponto de vista, o melhor do evento fica por conta das palestras.

Chamo a atenção para a palestra do escritor e colunista da Revista UFO, Renato Azevedo, que abordará o tema: 2012: Profetas do Fim do Mundo e Aproveitadores, que ocorrerá das 10:40 às 11:30.

Conheci o Renato Azevedo por conta da ocasião do lançamento do livro UFO - Contos Não Identificados em julho de 2010. Ele foi o prefaciador do livro e ainda escreveu um conto para a obra.

Azevedo tem dos livros publicados que eu já coloquei na minha lista de livros para ler futuramente: "De Roswell a Varginha (Ed. Tarja) e o outro "Filhas das Estrelas (Ed. Estronho):


Confira abaixo a programação e os fã-clubes participantes.

Data: 25 de Março de 2012 – Domingo
Horário: 9h00 as 17h00
Local: Estação Ciência Rua Guaicurus, 1394 – Lapa – São Paulo
Telefone: (11) 3673-7022 – fax: (11) 3673-2798
Estação Ciência: http://www.eciencia.usp.br
Como chegar: http://www.eciencia.usp.br/ec/localizacao.html
Ingresso: o ingresso é apenas aquele cobrado pela estação, R$ 4,00 – R$ 2,00 meia entrada.

Ação Social no Dia do Fã: Pedimos que todos levem 1Kg de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados serão doados para a ACEDEMSP, instituição que cuida de crianças e jovens excepcionais no bairro de São Miguel Paulista em São Paulo.

Palestras e atividades no auditório:
Yamato-exibição de episódios 9h as 9:45
Perry Rhodan – Comparação entre vários outros universos(vídeos) 9:45 as 10:30
Renato Azevedo – 2012: Profetas do Fim do Mundo e Aproveitadores 10:40 as 11:30
Exibição de episódio Battlestar Galáctica. 11:30 as 12:10
Intervalo almoço 12:10 as 13:00
Silvia Reis – Asteróides, Cometas e atividade solar. Fim do Mundo em. 2012? Das 13:00 as 13:50
Conselho Branco Sociedade Tolkien – a Queda de Sauron pela destruição do Um Anel- leitura de trechos do livro O Senhor dos Anéis. 14:00 as 14:50
Jogos Vorazes – 15:00 as 15:50
Sorteios dos fã clubes – 16:00as 16:20
Desfile de fantasias – 16:30h

domingo, 18 de março de 2012

Experiência de ler um livro digital num e-reader


Ontem foi entregue na minha residência o meu primeiro e-reader. É um Positivo Alfa com Wi-Fi.

Por necessidade, já que dentro de poucos meses me mudarei para um apartamento ou por curiosidade, pois adoro tecnologia, eu fiz a compra do e-reader que está na foto acima.

Sempre gostei de livros em formato de papel e achava que nunca iria me adaptar a um em formato digital, até que na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, no ano de 2010, eu tive contato com o e-reader produzido pela Gato Sabido. Naquela ocasião, também conheci o e-reader Positivo Alfa, que estava sendo lançado.

Na Bienal, tive a oportunidade de mexer nos aparelhos, conversar com os vendedores e os representantes das duas marcas. Gostei da experiência, da praticidade e da funcionalidade daqueles aparelhos. Daí em diante, comecei a pensar com carinho a possibilidade de adquirir um.

Comecei a me inteirar das tecnologias do e-reader's disponíveis no mercado e preferi o e-reader da Positivo, devido a vários pontos positivos, tais como a possibilidade de carregar até 1500 livros no aparelho, conexão Wi-Fi que possibilita a compra de livros diretamente no site de livrarias, a duração da bateria, o dicionário Aurélio que já vem com o aparelho, a leveza, o peso e a possibilidade de ler documentos em diversos formatos.

O ponto fraco fica para o desempenho na troca de páginas, que pode ser feito tanto apertando um botão de avançar/retroceder ou pelo toque na tela, já que o aparelho é touch screen. O aparelho leva em média 1 segundo para trocar a página. Parece pouco, mas experimente isso no meio de uma frase. Mas isso é pequeno em relação aos benefícios e pontos positivos do e-reader Positivo Alfa.

Estou adorando a experiência com a literatura digital, vamos dizer assim. Ontem fiz a minha primeira compra de um e-book. Rapidamente ele já estava disponível para download e em poucos segundos já estava lendo-o no meu e-reader.

Adorei a rapidez. Para alguém que sempre comprou livros pela internet e tinha que ficar esperando até 3 dias úteis para o livro ser entregue, o e-book foi disponibilizado em segundos. Tudo muito bom, além inclusive do preço baixo pago pela obra. Isso para mim também é um dos maiores benefícios em se ter um e-reader.

As editoras têm investido pesado na publicação de e-book's. Claro, falta muita obra ainda, mas em sites de livrarias já temos milhares de publicações em formato digital. Hoje, os lançamentos de livros já estão ocorrendo nos dois formatos: digital e papel e na maioria dos casos, um e-book chega a ser 30 a 40% mais barato que um livro em papel.

O e-book que eu comprei ontem foi "A Corrente", do autor Estevão Ribeiro, publicado em 2010 pela Editora Draco.

Em breve farei uma resenha crítica sobre o livro. Para adiantar, segue abaixo a sinopse da obra.

Sinopse:
Em A Corrente, Roberto Morate é um hacker, uma ameaça virtual que vive de aplicar golpes em desafortunados que não protegem suas senhas. Ao receber um e-mail de uma garota desconhecida, ameaçando-o se não repassar a mensagem, ele ri. Entretanto, em um momento de tédio, resolve dar um susto em alguns amigos e a encaminha para sete pessoas.

Depois, descobre que salvou a sua vida. Só que, para isso, condenou a sua alma e a de todos que receberam a corrente. Agora, Roberto precisa correr contra o tempo e contra a sede de sangue da misteriosa Bruna, que ameaça transformar a ilha de Vitória em um inferno. Poderá Roberto salvar a sua vida e de seus amigos?

Ao pegar este livro, esteja avisado: Leia. Passe adiante. Sobreviva.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Morre o geógrafo Aziz Ab'Saber

Silva Júnior/Folhapress
Hoje às 10h20 o Brasil perdeu um dos geógrafos mais respeitados dos país, reconhecido internacionalmente. Uma parada cardíaca tirou a vida do querido Prof. Aziz Ab'Saber, que tinha 87 anos. Foi embora um grande pensador e crítico das esquisitas políticas ambientais brasileiras.

Sempre digo para os meus amigos que eu recebi as suas energias, sem ele saber, para me tornar geógrafo.

Lembro-me, como se fosse hoje, que quando estava próximo de trancar a minha matrícula no curso de Economia no Mackenzie, fui assistir numa quinta-feira à noite um concerto na Sala São Paulo junto com um primo de Londrina que estava me visitando.

Antes do início do espetáculo, estava sentado distraidamente no hall de entrada da sala de concertos, quando o meu primo me cutucou: Olha lá Angelo, aquele não é o Prof. Aziz Ab'Saber? Aquele que fez alguns mapas do revelo brasileiro?

Naquele momento não me lembrava da sua fisionomia, apesar de algo me dizer que eu já havia o encontrado ou visto em algum lugar. Busquei na memória e lembrei-me que sim, aquele senhor era o professor que havia criado o mapa dos domínios morfoclimáticos que estava presente em vários livros didáticos que eu tive contato durante a minha vida de estudante. Fiquei por alguns minutos observando-o e admirando-o. Meu Deus era o homem que havia feito os mapas que eu havia estudado durante tantos anos, agora ali na minha frente.

O professor estava sentado num sofá, sozinho, com um terno bem alinhado e examinando cuidadosamente com o seu olhar todo aquele salão. Acho que estava admirando a arquitetura do ambiente, que é um dos mais bonitos da cidade. Num dado momento, o meu olhar se cruzou com o dele e ele abriu um sorriso e me cumprimentou. Aquilo para mim foi uma grande alegria.

Acho que naquele dia eu recebi algumas energias dele para me tornar geógrafo, num momento em que eu não sabia bem ao certo que caminho profissional seguir, comecei a pensar com carinho a possibilidade de me tornar um professor de Geografia.

Meses depois acabei entrando no curso de Geografia e passei a entender melhor o pensamento do Prof. Aziz Ab'Saber e verifiquei, assim, o grande geógrafo e pensador que ele era. Desde então, onde eu sabia que ele iria estar, corria para ouvi-lo. Assim foi Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP), na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP), no Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP) e em palestras que ele proferia para algumas editoras em alguns eventos.

Recomendo a leitura do livro "O que é ser geógrafo - Aziz Ab'Saber", publicado pela Ed. Record em 2007. No livro, podemos conhecer um pouco as memórias profissionais de Ab'Saber e verificar o quão grande era o seu conhecimento das paisagens brasileiras.


Descanse em paz, querido mestre!

domingo, 4 de março de 2012

Um livro para as crianças e também para os adultos


Certa vez, ouvi de um palestrante, que a quantidade de invenções no Brasil andava em baixa devido à falta de curiosidade das nossas crianças. Em tempos de globalização e renda maior por parte dos brasileiros, novos produtos de lugares pertos e longínquos chegam facilmente a nossa casa e também são trocados por outro facilmente.

Os jovens recebem o pronto e assim que enjoam de um produto ou há o lançamento de uma versão melhor, eles abandonam e vão atrás do outro. Eles não procuram entender o funcionamento de um produto, bem como, não tentam criar novos sistemas, novos mecanismos para um já existente. Por sua vez, a escola também não sabe estimular até agora, de forma adequada, a curiosidade, a inventividade e a criatividade de nossos alunos. Resultado: temos jovens sem curiosidade e com isso, sem a criação de novos pensamentos, atitudes, produtos, etc. O físico Albert Einstein, disse certa vez, que “a tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer”, tarefas essas que andam tão escassas nas escolas brasileiras.

Nesse assunto de curiosidade, cai como uma luva a leitura do livro “A curiosidade premiada”, dos autores Fernando Lopes de Almeida e Alcy Linares, publicado pela Editora Ática em 1985. Apesar de a obra ser pequena em número de folhas (apenas 34 páginas), a mensagem que transmite para as crianças e também para os adultos é enorme.

O livro narra à vida da pequena Glorinha, marginalizada pelos adultos por causa da sua grande curiosidade. Os seus pais, assustados recorrem a uma senhora, a dona Domingas, que sabiamente foi dando conselhos aos seus pais no intuito de resolverem a situação. O ponto alto do livro foi o conselho dado pela senhora Domingas para os pais de Glorinha, que também serve para todos nós, adultos. Além disso, a resposta dada por Glorinha quando indagada pelos seus pais a respeito do prêmio que deveria receber pela sua curiosidade, é de gerar em todos os leitores uma grande reflexão.

A obra é indicada para as crianças em fase de alfabetização, mas não tenho medo de errar ao indica-lo também para os adultos, pela importante mensagem contida na obra. Às vezes, esquecemos que vivemos num planeta interessante e repleto de possibilidade de aprendermos algo novo com ele. Basta termos curiosidade e ir atrás das respostas.

Como professor, reparo que a curiosidade dos meus alunos anda bastante adormecida nos últimos anos. Nas aulas, eles ficam esperando as respostas prontas para todas as suas perguntas. Poucos têm a curiosidade de ir atrás das respostas, perguntar para aqueles que trabalham com algo que tem haver com a sua dúvida ou simplesmente pesquisar. Reparo também que a maioria dos meus colegas docentes fornece respostas prontas para os seus alunos e quando esses mesmos professores têm alguma dúvida, agem iguais aos seus alunos, não vão atrás da resposta, guardam a dúvida nas gavetas dos seus cérebros ou perguntam para outros docentes.

O livro nos impele a perguntar mais e pesquisar mais. Por meio disso começamos a entender melhor o mundo em que vivemos, entendemos melhor o funcionamento do universo, das coisas que nos rodeiam e da nossa vida. Ser curioso é adquirir novos conhecimentos, sempre. Enquanto a maioria somente utiliza um produto, contempla a natureza ou lê um livro escrito por alguém, o curioso aprende sobre o funcionamento do produto e da natureza e sobre quem foi à pessoa que escreveu aquela obra. Isso, sem dúvida, gera um aprendizado. Ser curioso leva-nos a valorizar mais o conhecimento, as pessoas, os processos que levaram ao surgimento de um objeto, de uma flor, de um oceano, por exemplo. Ser curioso é fazer perguntas e mais perguntas, e as respostas, muitas vezes, nos faz mudar a nossa visão de mundo, o nosso comportamento e as nossas atitudes.

Quem ler o livro, com certeza, passará a valorizar as perguntas feitas por alguém para você. Verá que uma situação de pergunta poderá se traduzir numa oportunidade única e rica de levar alguém à magia da pesquisa, da indagação e do descobrimento e assim, quem sabe, poderá nascer outros Einsten’s (físico), Dumont’s (inventor do avião), Bell’s (inventor do telefone), Fleming’s (inventor da penicilina), entre outros.