quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Palestra e exposição "No mundo da Terra"


Lançamento oficial da Space Opera II


Será no próximo sábado, dia 01/09, a partir das 15h, o lançamento oficial da antologia Space Opera: Jornadas Inimagináveis por Uma Galáxia Não Muito Distante, mais conhecida como Space Opera IIEd. Draco, que reúne nove escritores nacionais. 

Se tomarmos como referência a sessão de autógrafos que houve na última Bienal do Livro em São Paulo, a antologia foi bem recebida pelos leitores de ficção científica. Credito isso ao bom projeto gráfico da obra, além dela reunir renomados escritores do gênero, como Carlos Orsi e Roberto de Sousa Causo.

O livro a ser lançado oficialmente é o segundo do projeto Space Opera. O primeiro Space Opera: Odisseias Fantásticas Além da Fronteira Final, chamado pelos organizadores como Space Opera I, foi lançado, também pela Ed. Draco, em junho de 2011. 

No próximo sábado, na Livraria Martins Fontes, você poderá além de adquirir o livro, bater um papo com os autores e os organizadores Hugo Vera e Larissa Caruso e levar algum brinde para casa, já que vai acontecer um sorteio.

Maiores informações sobre o livro, os contos presentes nele e os autores, acesse o site oficial da antologia: http://www.spaceopera.com.br.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um encontro agradável

No último fim de semana a Biblioteca de São Paulo realizou mais uma edição do ciclo de bate-papos Segundas Intenções, que propõe a aproximação de autores do público-leitor.

O convidado foi o escritor e roteirista de cinema Marçal Aquino, autor das obras O invasorFamílias Terrivelmente Felizes e Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios, e co-reteirista do filme O cheiro do ralo. 
O evento teve curadoria do jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto, responsável também pela mediação do bate-papo.
Foi a primeira vez que eu participei do Segundas Intenções. Adorei o formato do encontro. Os leitores ficam bem à vontade para fazer perguntas o tempo todo e, enquanto ninguém faz, o mediador vai sabatinando o escritor.
Eu conheci o Marçal Aquino quando ainda era garoto ao ler quatro de seus livros da clássica coleção Vaga-Lume, publicada pela Ed. Ática. Os livros eram direcionados para o público infanto-juvenil e os títulos que eu li foram A Turma da Rua Quinze, O Jogo do Camaleão, O Mistério da Cidade Fantasma e O Primeiro Amor e Outros Perigos. Anos depois, verifiquei que ele publicou vários livros para o público adulto. Infelizmente até o momento não tive ainda a oportunidade de ler nenhum deles, que é uma pena, pois todos eles receberam boas críticas.
Sempre gostei do jeito que ele conta as suas histórias e passei a admirá-lo ainda mais pelas entrevistas que ele vive concedendo e a última na Biblioteca de São Paulo foi maravilhosa. 
Aquino é um escritor que gosta de estar na rua ouvindo conversas alheias, como ele mesmo disse. Isso é o combustível para as suas histórias. Portanto, apesar das suas histórias serem de ficção, elas acabam tendo um lastro real, deixando-as bem mais interessantes por terem esse ingrediente, esse conteúdo real.
O encontro com os leitores no último sábado foi muito agradável. Marçal Aquino contou a sua trajetória como leitor e escritor. Desde os tempos da infância, quando morava numa fazenda em Amparo, interior de São Paulo, o garoto Aquino já tinha a convicção de querer ser um escritor e, ao longo do tempo, foi amadurecendo a ideia até se tornar jornalista. Ele acreditava que o jornalismo o ajudaria com a sua escrita, com a arte de escrever e contar histórias e foi isso mesmo que aconteceu. Muitos anos depois dedicados ao jornalismo, resolveu que era hora de começar a publicar as suas histórias e o sucesso chegou cedo, pois seus livros foram bem recebidos pelos críticos e pelo mercado.

Aquino também contou como foi adaptar alguns dos seus livros para o cinema e a parceria que ele fechou com Beto Brant, na época, um iniciante e promissor diretor de cinema. Brant procurou Marçal Aquino na época para adaptar para o cinema um de seus contos, mas isso acabou não dando certo.

Certo dia, Brant ao visitar novamente o Marçal Aquino, se deparou com o livro O invasor que Aquino ainda estava escrevendo. Brant gostou da sinopse da história e propôs para o escritor interromper o desenvolvimento do livro naquele momento e elaborar um roteiro para um filme. O roteiro foi feito e o filme rodado. Depois Marçal terminou o livro alguns anos depois.

A parceria com Brant não parou mais. O último filme adaptado foi o romance Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, tendo um bom time de atores globais na produção que até poucos dias atrás estava em exibição nas salas de São Paulo. Por falar nesse livro, durante a palestra, Marçal Aquino contou como foi o processo de aceitação desse livro para publicação. Num primeiro momento houve uma grande rejeição por causa do longo título. Reticente, Aquino não aceitou "resumir" o título e brigou até o final. Acabou sem ser publicado... Até que na Festa Literária Internacional do Livro de Paraty (FLIP), um editor aceitou publicar depois de ele ter tido conhecimento da história e da dificuldade de Aquino obter uma editora que aceitasse o projeto.

Esse encontro com o escritor Marçal Aquino foi marcado por muitas risadas por parte de todos, ao escutarmos as histórias engraçadas contadas por ele. Muitas histórias... Que ocorrem nos bastidores de uma editora, num set de filmagem, no mercado literário e outras mais, que somente reafirmaram essa facilidade e esse poder de Aquino perceber o espaço ao seu redor e dele, retirar ingredientes para bons causos que se tornam depois bons contos com um grande sucesso de vendas.
Marçal Aquino e Manuel da Costa Pinto
Fonte: Alexandre Rapolli
Mais de 50 pessoas participaram da palestra. Partindo do palco, estou sentado na 2ª fileira, no 5º lugar da esquerda para a direita (cadeira laranja)
Fonte: Alexandre Rapolli

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Resenha: Derrotando um inimigo chamado MEDIOCRIDADE, John Mason

Já escutei várias críticas direcionadas para leitores de livros de auto-ajuda. Não me considero um leitor assíduo desse gênero, mas gosto de vez em quando ler alguns livros que me deem dicas para levar uma vida melhor, a obter maiores sucessos na carreira pessoal e profissional, a lidar com pessoas difíceis entre outras temáticas abordadas por esse tipo de literatura. Acredito que enquanto alguns perdem tempo criticando e tendo os mesmos problemas pessoais, profissionais, financeiros, afetivos, etc., eu ganho tempo aprendendo como lidar com eles por meio da leitura de livros de auto-ajuda.

Verdadeiramente não vejo motivo para tantas críticas que eu escuto por aí. O engraçado é que toda a vez que eu peço então para o sujeito me explicar as razões da crítica, elas acabam não vindo e eu continuo sem entendê-las.

Os autores desses livros, de forma geral, possuem um grande experiência de vida e tem a mais clara intenção de transmitir para os leitores algumas formas e dicas de como sermos bem-sucedidos em todas as áreas de nossas vidas.

No limite, para mim todos os livros são de auto-ajuda, pois em todos eu consigo retirar deles um aprendizado, todos têm algo a ensinar e uma experiência a ser transmitida, quer ela seja de dor, de alegria, de medo, de pânico, de satisfação, etc. Claro que isso está implícito nos textos, bem diferente dos livros "puro sangue" de auto-ajuda, que descobrirmos ter essa característica logo no título, na capa ou nas primeiras páginas e cujo objetivo principal é explicitamente indicar uma forma de termos sucesso em tudo o que formos fazer.


Discussões a parte, o livro que eu acabei de ler é um representante do gênero, ou seja, um "puro sangue". Com o título "Derrotando um inimigo chamado MEDIOCRIDADE - 52 mensagens de inspiração para chegar ao sucesso fugindo do lugar comum", Ed. Thomas Nelson Brasil que faz parte da Ediouro, o escritor - muito conhecido nos Estados Unidos e que já vendeu mais de 1,3 milhão de livros traduzidos em 25 línguas - John Mason, traz como informa o subtítulo do seu livro, um total de 52 mensagens cada uma ocupando no máximo duas páginas. Portanto, o resultado é termos um livro fininho, mas com um poder muito grande de nos impactar.

Como bem afirmou o autor na Introdução do livro, o objetivo da obra é justamente nos desafiar "como nunca o foi anteriormente" e entre uma e outra mensagem, sem dúvida, essa meta é alcançada. O mérito do livro está justamente em proporcionar em nós um momento de reflexão sobre os nossos atos, sobre as nossas escolhas e de forma geral, de como estamos conduzindo a nossa vida.

Ao longo da obra, o autor além de trazer os seus pensamentos sobre os mais variados assuntos como amor, sucesso, amizade, honestidade, entre outros, há a presença do pensamento de outras pessoas muito importantes, como Goethe, George Bernard Shaw, Helen Keller, Francis Bacon, São Tomás de Aquino, Eleonor Roosevelt, Franklin Roosevelt, Cervantes, Oscar Wilde, Martin Luther King Jr., Winston Churchill, Ralph Waldo Emerson, Thomas Carlyle e Montesquieu tornando a obra ainda mais interessante.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Marçal Aquino é o convidado do Segundas Intenções

O jornalista, escritor e roteirista de cinema e de televisão Marçal Aquino é o convidado da edição de agosto do Segundas Intenções.

Marçal Aquino nasceu em Amparo, no interior paulista, em 1958, e vive em São Paulo desde o começo da década de 1980. É jornalista, escritor e roteirista de cinema e de televisão. Publicou, entre outros livros, a coletânea de contos O amor e outros objetos pontiagudos, pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti, e o romance Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios. Atuou como roteirista de filmes como O invasor e O cheiro do ralo. Seu trabalho está publicado na Alemanha, França, Portugal e Suécia.

Após a palestra haverá debate com o autor.

Foto: Alice S. Aquino
O evento acontece no dia 18, às 11 horas, no auditório. Vagas limitadas. Inscrições até 17 de agosto por email (agenda@bsp.org.br) ou no balcão de atendimento da biblioteca (de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h30).
Segundas Intenções é uma realização da SP Leituras, organização social vinculada à Secretaria de Estado da Cultura. Trata-se de um ciclo de palestras com escritores brasileiros, que acontece no terceiro sábado de cada mês, no auditório da Biblioteca de São Paulo. Já participaram Lidia Aratangy, Pedro Bandeira, Luís Paulo Rosenberg, Ruth Rocha, Adriana Ferrari e Fernando Bonassi.
O evento tem curadoria de Manuel da Costa Pinto, jornalista e crítico literário, editor do Guia Folha – Livros, Discos, Filmes. É comentarista de literatura do programa Metrópolis, da TV Cultura. Foi o curador da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) em 2011.
Fonte: Biblioteca de São Paulo