sábado, 25 de junho de 2011

Falling Skies: primeiras impressões

Conforme divulgado neste blog (leia postagem anterior), ontem foi a estreia do mais novo seriado produzido por nada mais nada menos que o já consagrado diretor Steven Spilberg.
A estreia foi simultânea pelos canais pagos TNT (som original com legendas em português) e Space (dublado). Tanto um canal quanto o outro exibiram os dois primeiros episódios e a impressão que eu tive nesse primeiro momento do seriado foi muito positiva.
De fato, conforme escrevi na postagem anterior, o tema alienígena já anda bem desgastado, tornando-se um desafio para Falling Skies trazer novas contribuições. Porém, pelo que eu assisti ontem, Spilberg está conseguindo "dar uma sobrevida ao tema alienígena" ao tirar o foco deles e se concentrar nos humanos que restaram no planeta e que se uniram numa espécie de exército oferecendo uma resistência à invasão "estrangeira".
O início do primeiro episódio é interessante: ao invés de vermos a invasão ocorrendo, temos a narração de crianças que viveram esse momento e o retrataram em seus desenhos. Ao longo do episódio, temos mais pistas sobre o que ocorreu nos diálogos dos personagens.
Nesses dois episódios iniciais, temos uma ideia geral de como são os alienígenas. Há dois tipos: os Machs e os Aracnos. Os primeiros são bípedes e contam com uma lanterna em suas têmporas e no meio dos seus corpos. Isso obviamente facilita andarem no escuro e localizarem as suas vítimas, os seres humanos. Além disso, são bem altos com toda a extensão dos seus corpos revestidos de uma armadura que parece de aço, assim, muito bem resistente. Locomovem-se com muita facilidade e possuem como arma uma série de raios laser que saem diretamente do centro dos seus corpos. Assim que o alvo é localizado, os raios direcionam-se focalizando a vítima disparando explosivos.
Já as outras criaturas, denominadas aracnos, possuem seis patas e lembram sim os aracnídeos (aranhas), daí o nome atribuído a eles. Esses alienígenas ao contrário dos Machs tem uma mobilidade maior, pois com as suas garras e diversos braços conseguem escalar as paredes. Pelo que pude observar os aracnos não possuem uma armadura de aço, ficando as suas peles - grossas, escamadas - desprotegidas.

Além disso, os alienígenas contam com uma grande quantidade de pequenas naves que, por vezes, fazem rasantes disparando explosivos contra as construções e habitantes que ainda restam na cidade.
O destaque vai para o ator Noah Wyle - que interpretava o Dr. Carter em “E.R” - que está à frente do elenco como Tom Mason, um professor de história americana que é o segundo em comando de um grupo de resistência. Dois de seus filhos estão com ele, enquanto o terceiro foi capturado pelos alienígenas e dominado por um aparelho que o controla, chamado de exoesqueleto. Pelo que observei, o exoesqueleto é uma estrutura aplicada pelos seres alienígenas através da coluna das pessoas e acabam ficando em evidência. Uma vez com isso, os seres humanos são controlados.
Mason é um personagem interessante, embora suas frequentes referências à história sejam cansativas. Outro grande nome no elenco é Will Patton, o líder desse grupo de resistência. Ele é militar e, por vezes, entra em conflito com os civis - agora soldados - que não estão acostumados a disciplina e a estratégia de guerra.
Além de lutar contra os inimigos invasores, os sobreviventes ainda precisam enfrentar humanos que não compartilham o mesmo interesse. No segundo episódio, Tom encontra um grupo de baderneiros que não apesar de estarem lutando contra os alienígenas, não querem ter o menor esforço de buscarem armas, munições e comida, preferindo atacar os outros seres humanos que os possuem.
O clima é pesado e sufocante durante quase todo tempo dos dois episódios. Os seres humanos estão organizados numa espécie de exército em que todos se transformam compulsoriamente, devido às circunstâncias, em soldados em busca de alimentos, armas, munições e, claro, exterminar os Macs e aracnos. Contam com isso com muito armamento furtado dos galpões pertencentes ao Estado.

A série nesses dois primeiros episódios se mostrou bem interessante e instigante. Será que os humanos conseguirão sobreviver? Qual será o fim dos alienígenas ou dos humanos? Quais outros desafios o grupo de resistência de Tom ainda passará? O filho do professor Tom será salvo? Essas e outras questões tenho certeza que serão respondidas com o desenrolar da série que promete ser muito boa, a começar com a credibilidade, inteligência e criatividade do seu produtor, Steven Spilberg.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Falling Skies a nova série sci-fi de Steven Spilberg


Estreia hoje às 22h pelo canal pago TNT, a série "Falling Skies" - "Céus Caindo" numa tradução ao pé da letra - tendo como produtor o já conhecido Steven Spielberg. Isso é um bom sinal e costuma indicar boa qualidade, mas só o tempo confirmará o sucesso ou não do seriado.

Séries sobre alienígenas são um grande desafio, pois é bem difícil ser original com um tema tão batido em filmes e seriados. Vale lembrar que o recém-cancelado seriado "V" não conseguiu trazer novidades que agradassem o público. “Falling Skies” tem o mesmo desafio: conseguirá trazer vida nova a um gênero tão abordado?

Acredito que sim, até pela abordagem dada pela série, cujo foco não são os alienígenas em si. A trama concentra-se nos humanos que restaram na Terra e oferecem resistência à invasão alienígena.

Pelas imagens e o trailer disponível no site da série, acredito que a história será intrigante, com ótimos efeitos especiais e bons atores, com destaque para Noah Wyle (que intepretava o Dr. Carter em "E.R.").

Sinopse:
Uma devastadora invasão alienígena deixou a Terra em ruínas e com poucas oportunidades para os sobreviventes. Aqueles que conseguiram escapar da captura e da morte se uniram para lutar pelo futuro da humanidade. Após perder sua esposa no primeiro ataque e um de seus três filhos ter sido capturado, o professor de história de Boston Tom Mason (Noah Wyle) decide enfrentar a ameaça. E ele não descansará até voltar a reunir sua família. Seus conhecimentos de história militar o ajudam a se tornar um dos líderes do movimento de resistência denominado 2º Mass. Anne Glass (Moon Bloodgood) é a pediatra que o acompanha em sua cruzada para ajudar os sobreviventes. Sua simpatia e delicadeza a transformam em um pilar para as crianças.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Convite para o lançamento do livro "Brasil: A Nova Agenda Social"

A parceria entre dois profissionais reconhecidos, o economista Edmar Bacha e o sociólogo Simon Schwartzman, resultou no livro Brasil: A Nova Agenda Social (LTC; 380 páginas; 65 reais) que será lançado no dia 5 de julho na Livraria da Vila, em São Paulo.

A obra analisa no âmbito brasileiro os desafios e prioridades em cinco áreas: educação, saúde, previdência, combate à pobreza e violência. Os textos contidos em cada área analisada foram resultado de uma série de seminários realizados ao longo de 2010 promovidos pela Casa das Garças, centro de estudos econômicos do qual Bacha é um dos diretores e, pelo Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), presidido por Schwartzman.

A principal análise que a obra faz das cinco áreas no Brasil vai contra o que pensa a população em geral, que critica os baixos investimentos governamentais nas áreas descritas acima. Para os autores, não é preciso mais dinheiro, pois vale lembrar que o Brasil morde com seus tributos, 40% de tudo que os brasileiros produzem. Então o que falta é uma otimização dos gastos, ou seja, dar mais eficiência aos vultosos gastos já feitos nessas áreas e é isso que a agenda social proposta por Bacha e Schwartzman tem como meta.

Entendo que o governo arrecada muito bem, mas há por trás uma péssima gestão que faz com que o dinheiro seja mal gasto aliado ainda a existência de uma corrupção de proporção inimagináveis. Esses aspectos são extremamente maléficos e emperram o verdadeiro espetáculo do crescimento - parafraseando o ex-presidente Lula - nas cinco áreas estudadas.

A jornalista Miriam Leitão entrevistou os dois autores no seu último programa "Espaço Aberto", transmitido no dia 16 de junho, pelo canal pago Globo News. O programa, que tem duração de apenas 20 minutos, não foi obviamente suficiente para uma explanação mais apurada sobre os avanços, retrocessos e desafios brasileiros, mas foi possível termos contato com as ideias gerais defendidas por eles para cada área analisada.

Pode-se comprar o livro através do blog, clicando nos banners dos sites da Saraiva, Livraria da Travessa e do Submarino. Caso tenha receio de comprar pela Internet, aproveite para dar uma ida até a Livraria da Vila e participar da noite de lançamento, comprar o livro e sair com ele autografado.

domingo, 19 de junho de 2011

Você no Parlamento


Uma parceria entre a Rede Nossa São Paulo e a Câmara Municipal de São Paulo criou o projeto "Você no Parlamento", que possibilita até o dia 15 de agosto, toda a população da cidade de São Paulo contribuir para melhorar a sua própria qualidade de vida.

Para que o projeto tenha legitimidade e eficácia, a população deverá responder a um questionário disponível no site http://www.vocenoparlamento.org.br/ e nas 31 subprefeituras. O questionário tem basicamente uma pergunta: Quais destas medidas, na sua opinião, devem ser priorizadas pelo poder público em 2012 na cidade de São Paulo? A pessoa deverá responder a questão em cada um dos 18 temas (inclusão para pessoas com deficiência, meio ambiente, assistência social, cultura e lazer, saúde, esporte, infância e adolescência, habitação, segurança, trabalho, transporte e mobilidade, entre outros) que compõem o questionário. Deve-se assinalar sempre aquelas que, na sua opinião, são prioridade para a cidade.

A Câmara se comprometeu a considerar a escolha dos indicadores como base das ações que estão dentro de sua competência, ou seja, elaborando projetos de lei, intervindo na discussão do Orçamento, para realocar recursos, e solicitando formalmente ao prefeito medidas concretas para que as demandas prioritárias para a população possam ser contempladas.

Mobilize seus amigos e familiares a também responderem o questionário e contribuirem para uma cidade mais justa e sustentável.

O tempo estimado para preencher todas as questões é de 15 minutos. Para responder o questionário é preciso ter mais de 16 anos e morar na cidade de São Paulo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aproveite o Dia do Meio Ambiente (5 de junho) para ler um pouco mais sobre o assunto!

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela ONU em 1972 com o intuito de aumentar a conscientização da população com relação às mudanças climáticas, às ações individuais e coletivas, ao consumo consciente e muito mais.

Abaixo, você encontra sugestões de algumas obras que explicam a situação ambiental do Brasil e do mundo e que ainda dão algumas dicas do que podemos fazer para nos tornarmos mais sustentáveis.



Série: 50 Formas Inteligentes de Preservar o Planeta
Siân Berry
A série ensina como as pessoas devem adaptar seus hábitos e o que devem mudar no comportamento para combater o aquecimento global e outros danos ao meio ambiente. Alguns títulos da série são:

Como consumir sem descuidar do meio ambiente
Este livro pretende ensinar como escolher produtos que agridem menos a natureza, como consumir sem desperdiçar e sem comprometer a qualidade e o custo dos produtos, e como ter uma atitude mais ecológica no supermercado e na hora de comprar presentes.

Como viajar sem prejudicar o meio ambiente
Antes de sair de férias ou de fazer uma viagem de fim de semana, o leitor poderá escolher entre alternativas mais econômicas de passeio, que além de gastar menos tempo e dinheiro, emitirão menos monóxido de carbono na atmosfera. O livro traz ainda sugestões de como comprar um carro ou utilizar um transporte público menos poluente.

Como usar água e energia sem desperdício
Com ilustrações divertidas e texto bem-humorado, a autora ensina como reaproveitar a água do banho e da cozinha em outras partes da casa. A água cinza - como é conhecida a água que já foi utilizada em outro momento - pode ser reaproveitada na hora de regar o jardim, por exemplo.

Evolução e biodiversidade, o que nós temos com isso?
Maria Elisa Marcondes Helene e Beatriz Marcondes
Utilizando o conceito de biodiversidade como fio condutor, este livro traça um perfil das perdas ambientais do planeta na atualidade. As autoras procuram esclarecer o papel da diversidade cultural humana na preservação da diversidade biológica e abordam os efeitos da agricultura moderna sobre a perda de diversidade e o papel das florestas como fornecedoras potenciais de medicamentos. Veremos por que o desaparecimento de uma espécie, mais do que constituir uma perda irreparável, é também um sinal indicador da destruição do próprio local em que essa espécie vive.

40 contribuições pessoais para a sustentabilidade
Genebaldo Freire Dias
São 40 tópicos, de leitura leve e ilustrados, que semeam uma conscientização individual que estará na base de ações coletivas e eficazes. O pequeno livro se insere no embate entre as manifestações de degradação ambiental e a reação da espécie humana para contê-la ou evitá-la, com sugestões para ações pontuais, providenciais e realistas.